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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Apresentado o primeiro processador orgânico

fonte: tech tudo

Foi na semana passada, via Conferência Internacional sobre Solid State Circuits em San Francisco – EUA, que se apresentaram novos progressos em tecnologias de semicondutores, componentes essenciais que contribuem para o funcionamento dos microprocessadores que se usam, hoje em dia, em grande parte dos dispositivos electrónicos que temos à disposição, pelo que não poderia faltar a nova coq-luxe do momento: o primeiro microprocessador com semicoductores orgânicos.
Mas afinal que características possui este novo processador? Vejamos…
Este novo processador apresenta-se da seguinte forma:
* 4.000 transístores. Aproximadamente o mesmo que um processador Intel 8080, do ano de 1974.

* Trabalha com a lógica de 8 bits.
* Executa 6 de instruções por segundo
* E pode ser dobrado por ter sido fabricado em plástico.
A verdade é que ao criar um microprocessador flexível poderemos dar-lhe as mais variadas aplicações seja em que local seja, especialmente nos novos ecrãs flexíveis que por aí se avizinham. Contudo, não há bela se senão, que é como que diz, ainda existem desvantagens nesta tecnologia como é o caso da utilização do silicio e da respectiva voltagem para poder alternar entre 0 e 1 que nem sempre é fácil de conseguir, tendo sido por isso adicionado pelos investigadores portas lógicas extra para cada transistor.
A nível de composição, o microprocessador orgânico é composto de várias camadas:
* Uma carcaça de 25 micrómetros de espessura feita de politereftalato de etileno (mas que palavrão), um plástico muito flexível também conhecido como PET.
*Em cima, há um circuito de 25 nanômetros de espessura feito de ouro.
*Também em cima, um isolamento orgânico.
*Outra camada de circuitos feito de ouro.
*E, finalmente, uma camada feita de semicondutores orgânicos feita em pentaceno.
O processador em si já foi testado e os resultados não poderiam ser melhores. Para já foi testado com sucesso um programa para calcular as médias, mas futuro espera-se testar novos e mais complexos programas, pelos seus criados no centro de investigação holandês IMEC.

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